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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Hoje, 18 de abril, assinala-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, uma data que celebra e reforça a importância da preservação do património cultural, sensibilizando-nos para a sua riqueza, diversidade e também para a sua fragilidade.

Para assinalar a data, o Museu Municipal de Resende estará de portas abertas, convidando todos os munícipes e visitantes a descobrir um pouco mais da nossa história e identidade local.

Horário especial: 10h00 – 12h30 | 13h30 – 17h00.

Representando um momento anual de celebração da diversidade patrimonial, pretende-se que o dia 18 de abril funcione como um marco comemorativo do Património Cultural Nacional, mas que celebre, igualmente, a solidariedade internacional em torno da salvaguarda e da valorização do Património Cultural de todo o mundo.

Ou seja, esta comemoração tem como objetivo sensibilizar os cidadãos para diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para o esforço envolvido na sua proteção e valorização.

Na Assembleia Geral de 2023, em Sydney, foi escolhido o tema ‘Património Resiliente a Catástrofes e Conflitos – Preparação, Resposta e Recuperação’ para o Plano Científico Trienal 2024-2027.

Isto, porque:

  • Mais de 250 monumentos ou sítios históricos protegidos foram total ou parcialmente destruídos em apenas alguns meses de guerra na Ucrânia. Igrejas, catedrais, com objetos litúrgicos únicos, teatros, como o de Mariupol, bibliotecas e outros edifícios de arquivo, monumentos construídos para glorificar a história da Ucrânia foram destruídos.
  • Mais de cem sítios patrimoniais foram danificados ou destruídos devido aos bombardeamentos em Gaza. Mesquitas, igrejas, locais arqueológicos e portos marítimos foram atingidos pelos bombardeamentos israelitas.
  • O território de Gaza é um verdadeiro melting pot cultural por abrigar vestígios de várias civilizações, dos egípcios aos gregos, que influenciaram a região ao longo dos séculos. Mas toda essa herança cultural parece estar em risco perante a destruição dos museus e dos locais arqueológicos e religiosos daquela faixa.
  • Treze locais históricos foram destruídos pelo Estado Islâmico. Em quase seis anos de combate, os militantes do ISIS foram responsáveis pela destruição de uma considerável parte do passado da Síria e do Iraque.
  • Em 2015, um incêndio destruiu um castelo japonês com 500 anos, o Castelo de Shuri, que é património da Humanidade pela UNESCO. De acordo com a Reuters, apenas as fundações do edifício principal ficaram de pé.
  • O Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, foi destruído pelo fogo, em 2015, e outros museus ao redor do mundo também já foram atingidos por incêndios.
  • Um terremoto que atingiu o Nepal, em 2015, e que mal durou um minuto, provocou um estrago gigantesco, deixando milhares de mortos e derrubando séculos de história do país. Pelo menos quatro dos sete Patrimónios Mundiais da Unesco no vale do Katmandu – sendo três deles praças antigas da região – sofreram grandes danos.

E o que podemos nós fazer para proteger o nosso património?

Tudo começa por pequenos gestos:

  • Conhecer e valorizar os nossos monumentos e tradições;
  • Manter limpos os espaços patrimoniais e alertar para sinais de degradação;
  • Registar e partilhar com os mais jovens cantigas, rezas, lendas ou histórias antigas;
  • Aprender sobre a nossa herança cultural — e continuar a contá-la.

Porque preservar o património é, também, preservar quem somos!