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“Rostos da Cultura” dá a conhecer as Associações Culturais do Concelho

O concelho de Resende é rico em história, tradições e identidade, e muito desse património é preservado e promovido pelas nossas Associações Culturais. Com paixão e dedicação, estas associações mantêm vivas as nossas raízes através do folclore, da música, da dança, do teatro, e de tantas outras expressões artísticas!

Através de uma nova rúbrica intitulada “Rostos da Cultura”, vamos dar a conhecer o trabalho e a história das associações culturais do nosso concelho, destacando o seu contributo para a preservação da nossa identidade e para a dinamização da vida cultural local.

A cultura faz parte de quem somos! Acompanhe-nos nesta viagem e apoie as nossas associações!

Iniciamos esta rubrica com o Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Paus.

O Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Paus, membro efetivo da Federação de Folclore Português desde 1980, foi fundado em 1976 pela mão do Pe. Dr. Joaquim Correia Duarte, sendo o mais antigo e um dos mais importantes grupos folclóricos do concelho de Resende, com uma longa história de preservação das tradições locais.

Em terra de oleiros que trabalhavam o barro negro com técnicas ancestrais, com paisagens vibrantes, na primavera com o vale repleto de cerejeiras em flor e no outono com o quente colorido dos castanheiros, o grupo mantém vivas as tradições através da sua música, danças e cantares tradicionais, com especial destaque para a sua emblemática “Chula de Paus” e a celebração da Festa da Cerejeira em Flor. O Museu Etnográfico de Paus, criado pelo grupo e com um espólio reunido pela comunidade abriga uma rica coleção de trajes, adereços, diversos utensílios e ferramentas de trabalho e instrumentos musicais, incluindo a tradicional rabeca, mantendo ainda viva a memória do Mestre Joaquim, o último oleiro de Fazamões, conservando um conjunto de artefactos e peças de barro negro.

O grupo, que recentemente se sagrou vencedor do concurso “Temos Artista – Danças Tradicionais”, do programa Praça da Alegria, da RTP1, é um exemplo de como a cultura popular pode ser um poderoso instrumento de identidade local através da preservação da memória e da visão de um futuro mais consciente e conectado com as raízes.

Bem-haja!

Veja o vídeo: https://youtu.be/_JQmSCjLg7U?si=kKSCCvmBClcczl0v