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Investimento superior a 5,7 milhões de euros avança em Resende

Obra de reabilitação das Termas de Caldas de Aregos no terreno

O Tribunal de Contas concedeu o visto prévio ao contrato da empreitada de Reabilitação e Reconversão Parcial do Edifício Termal de Caldas de Aregos, permitindo a concretização do maior investimento no concelho de Resende desde há 24 anos.
Esta obra, no valor de 5,776.605,12 euros, tem o apoio de fundos comunitários, através do PROVERE – Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos e foi adjudicada à empresa Arcelino Cardoso Costa, Lda.

O Presidente da Câmara Municipal de Resende, Garcez Trindade, congratula-se com a concretização deste investimento que “após um intenso trabalho por parte do Município, vai avançar no terreno brevemente. Trata-se de uma obra muito importante para o concelho e do maior investimento realizado desde a construção da Ponte da Ermida, sendo, também, a obra mais imponente, do ponto de vista financeiro, da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. Este investimento irá permitir dar nova vida a Caldas de Aregos, transformando-a na Estância Termal do Douro e afirmando-a como um destino preferencial na área da saúde e bem-estar, aumentando a atratividade turística no concelho”.

Recorde-se que a obra visa reabilitar o edifício termal de Caldas de Aregos, modernizando a oferta termal atual, aumentando o número de valências funcionais e criando outros serviços complementares, indo ao encontro da sua estratégia de localização na região do Douro e da existência do seu melhor recurso que é a água natural mineral que, desde tempos medievais, é reconhecida para tratamentos de saúde e bem-estar.

A intervenção traduz-se na reabilitação integral do edifício, redefinindo o seu programa base de tratamentos termais nas suas cinco tipologias (banhos, duches, vapores, O.R.L. e lamas), modernizando-os e aumentando a diversidade de tratamentos de cada grupo. Em complemento, será acrescentado o setor de bem-estar/SPA com um conjunto de valências capazes de atrair novos públicos.

Acresce a tudo isto a introdução do alojamento termal, através da criação de unidades individuais de diferentes tipologias, aumentando o conforto dos utentes, proporcionando condições ao prolongamento da sua permanência e anulando o efeito da sazonalidade.

Serão, ainda, criadas novas valências, como piscina exterior, sauna/banho turco, cosmética, espaços de apoio (sala de conferências, cafetaria e esplanada); terraços para estabelecer ligação direta com o Douro; parque exterior terapêutico com poças de água quente, equipamento de manutenção e anfiteatro ao ar livre.

Este investimento juntar-se-á aos que estão a ser realizados em Caldas de Aregos, nomeadamente as obras de requalificação urbana e as obras de melhoramento da mobilidade urbana sustentável, integrados nos programa do PARU e PAMUS do Portugal 2020, estando também previstos, futuramente, o aproveitamento geotérmico das águas quentes de Aregos, bem como o projeto das Águas Cálidas de Aregos, que ligará a Avenida das Tílias ao Balneário Termal, após a sua requalificação.