No âmbito da rubrica mensal “Autores de Resende”, apresentamos o escritor resendense Francisco Correia Pinto.
Francisco Correia Pinto (1873-1952)
Nasceu na casa da Carreira, em Caldas de Aregos, concelho de Resende, em 1873. Aos 6 anos foi viver com os pais para a Casa do Pereiro, na freguesia de Freigil. Concluiu a instrução primária em S. Cipriano, o curso dos liceus em Lamego e o curso de Teologia no Seminário do Porto.
Ordenou-se no Porto em 1897. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1904.
Foi deputado à Assembleia Nacional (1931-1935), abade de Miragaia e de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, capitular e professor de Direito Canónico no Seminário do Porto, juiz pró-sinodal, Chantre do Cabido da Sé do Porto e membro da Comissão Administrativa dos Bens da Diocese.
Exerceu advocacia entre 1906 e 1914, defendendo em tribunal vários clérigos acusados de infringir a Lei da Separação.
Foi um grande orador, com especial destaque para as suas intervenções como orador fúnebre, tendo feito os elogios fúnebres de Luciano de Castro, D. Carlos, D. Luís Filipe, Sidónio Oais, João Franco e D. Manuel II.
Em vida publicou vários opúsculos e após a sua morte é publicada uma coletânea com as suas orações fúnebres.
São suas as palavras de boas-vindas destacadas nas paredes da Loja Interativa de Turismo de Resende: “Sentimos pois, em cada dia que passa, ser Resende para nós sinónimo de saudade (…)”
