Presidente: Manuel de Almeida Pinto Afonso (PS)
Morada:
Rua de Rossas, n.º 162
4660-125 OVADAS
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E-mail: freguesiasovadaspanchorra@sapo.pt
Ovadas
“Ovadas está situada na bacia superior do Cabrum, já a caminho do planalto montemurano. Pela disposição das suas habitações (povoamento concentrado) e pelo modo de construir das mesmas tem já as marcas especificas da grande serra.
Tem duas partes bem distintas: Uma cá em baixo, depois das quedas do Cabrum no Monte da Rocha, parece uma alcova entre montanhas, abrigada e acolhedora; a outra lá nas alturas, na subida para o planalto de S. Cristóvão, é mais agreste, serrana e descampada, mas alegre, bonita e cativante.
A terra tem paisagens belíssimas e recantos impensáveis. Ovadas de Cima e Panchorrinha são miradouros de privilégio sobre a funda corrente do Cabrum.
As verdes tapadas de feno, beira dos riachos, e os recantos silenciosos da Senhora da Penha, são sítios de quietude e pureza tamanhas que, ao usufrui-los, se julga estar no Paraíso.
E os moinhos de montanha? Tão belos! Tão antigos! Tão bem casados com a natureza!”
O NOME
“A origem do nome Ovadas é muito duvidosa. Por hipótese, poderá dizer-se que resulta do particípio do verbo latino \”Ovo\”… Se assim for, então seria inicialmente \”terras ovatas\”, ou seja, adquiridas pela vitória.
Há outras topónimos da freguesia mais simples de explicar. É o caso de Roças que significa \”terreno de mato\” e \”lugar onde se roça mato\”; e o caso de Vila Pouca que significa \”vila pequena\”; é o caso de Granja que quer dizer \”herdade cultivada\”; é o caso de Mariares que o povo também dizia Mariais. A sua origem deve estar ligada ao nome de uma importante povoadora medieval do lugar, que se chamaria \”Maria Aires\”. Aliás é assim que o nome do lugar aparece no Numeramento de 1527 e nas Inquirições de D. Dinis de 1288.
O nome \”Palame\”, que se refere a um lugarejo na parte baixa da freguesia, vem do substantivo pelame, ou seja, oficina de surrador e curtidor de peles”.
in “Resende e a sua História” – Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte
Panchorra
“A Panchorra está situada no extremo do actual concelho de Resende, para os lados do sudoeste e já em pleno planalto de Montemuro, em altitudes que rondam os 1.200 metros, sendo por isso uma das freguesias mais altas do país.
Para lá da Panchorra, pelo lado sul, ficam terras de Castro Daire e de Cinfães. Como em toda a serra, o povoamento é concentrado e a freguesia apenas conta com dois povoados: Panchorra e Talhada.
A sua riqueza e a frescura do feno dos lameiros, o consolo da sombra dos carvalhos, o cantarolar das águas do Cabrum, o coaxar das rãs nos pântanos da Lagoa, o bucolismo de rebanhos pastores, o roncear das rodas dos moinhos, a rusticidade das moradias de colmo, a antiguidade das suas pontes tão arcaicas e sobretudo o calor humano e a simplicidade amiga da sua população.
Vale a pena lá morar. Vale a pena lá subir, sempre que possível, para respirar, para viver, para contemplar…”
in “Resende e a sua História” – Volume 2: As Freguesias, da autoria de Joaquim Correia Duarte